quarta-feira, 17 de abril de 2013

A GUERRA DOS SEXOS




Apareceu-me uma jovem loira, alta, seios robustos, corpo proporcional, inteligente. Reconheceu-me e fomos conversar no banco do apartamento. Tinha 27 anos , um filho e perguntou-me, o que acontecia consigo: “ Natal não tem homem, estou solteira, vivo no FACE e não arranjo nada estável”. Debatemos sobre a ascensão da mulher, a qual  lhe exigiu alguns ônus. A palavra feminismo, mal interpretada, provocou o recuo do macho. O masculino tem medo até de falar mais alto, discussões banais, subtração de dinheiro, denúncia  na delegacia da mulher e outras mazelas. Quem agia assim era o homem. Conversamos também sobre a globalização que trouxe em seu contraponto a individualidade egocêntrica, conforme nos ensina J. Breaudillard :cartão bancário personificado, esportes individuais. Enfim o “men-self-men”.  Observasse também, disse-lhe, que as mulheres quando assumem o poder são mais testoterônicas, dominadoras, tais como Cleópatra, Catarina de Médici, Catarina da Prússia, Rainha Isabel, Golda Meier, Indira Ghandi até Dilma, nossa “Presidenta”. OS HOMENS TORNARAM-SE MEDROSOS, ATÉ NA ABORDGEM DE UMA MULHER, POR MEDO DE ASSÉDIO SEXUAL.



Revelei-lhe alguns casos de amigos. Um advogado ao chegar em casa com seu espírito brincalhão falou a mulher: “ Estás gordinhas...cuidado, pois posso trocá-la por duas de 30 kg”. Qual é a sua surpresa ao ser chamado a Delegacia da Mulher e receber uma advertência, de surpresa, testemunhada por uma amiga que se encontrava em sua casa  Citei ainda vários casos de mulheres abandonando o marido quando este tinha queda financeira. Também relatei casos de homens mais idosos e de mulheres na peri menopausa que largam seus pares por outros mais jovens, como se fosse o rejuvenescer, o elixir da longa vida. E sofreram perdas financeiras irreparáveis. No caso do advogado, perdeu a confiança na companheira e com decepção em 30 dias estavam divorciados.



Diante disso os homens fogem do mercado. E ambos os sexos travam uma guerra surda na busca de “doidinhas” e doidinhos”, como costumam falar em encontros efêmeros e sem romantismo, nas baladas da noite.  Não reclamem mulheres, pois o ônus é pesado: aumento do alcoolismo feminino, dificuldades financeiras, câncer de pulmão pelo uso do cigarro e muito vazio e solidão. Mas faço um pedido aos homens: não tenham medo de mulheres que lhes enviam bilhetinhos pelos garçons. No meio da loucura, pode algo dar certo.


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