Maurilton Morais,
psiquiatra e psicoterapeuta cognitivo comportamental
(mauriltonmorais@uol.com.br)
É fato corriqueiro as
pessoas se abordarem o porquê de gostarem dessas ou daquelas cores nas suas
vestes, artes, combinações em arquitetura ou no estilo de vida. É como se as
cores fossem símbolos da forma de ser da pessoa em seu inconsciente cognitivo. Há
um teste denominado "Pfister" onde a criança pinta cores diferentes
em cada quadrado dentro de uma pirâmide e do jogo das cores pintadas, avalia-se
a personalidade do menor. Muitos gênios como Pitágoras, crenças e cultos também
fazem suas correlações.
A dialética das cores começa, como queria Goethe, no antagonismo entre o claro e o escuro, alegria e tristeza, luz e trevas, felicidade e pavor. A noite é escura como as sombras, as cavernas, o mal. Goethe ao morrer pedia:
"Quero luz, mais luz". Nada melhor que as cores para expressar a sexualidade. As noivas vestem-se de branco.
No leito nupcial, as camisolas são brancas (a exceção das mulheres chinesas), como se estivessem a ser "desvirginadas" pela primeira vez.
O preto é o contraponto do branco, noção de luto e morte. Para o candomblé da costa da África, o preto vem das cinzas dos animais sacrificados, do carvão, do ferro e da terra. Mas como já o dissemos os chineses contrariam a regra, fazendo do branco o símbolo da angústia e solidão, de reverência aos mortos, quando para eles a morte significa a libertação da vida, esta sim, um suplício.
O vermelho é o símbolo do sangue, da vida, da agressividade, da luta, da paixão, da sensualidade, do amor carnal. Os antigos cabarés tinham uma luz vermelha, como símbolo do chamamento para a alcova. O vermelho associado ao preto traduz-se no Exu Tranca Rua - fechando as portas ao inimigo. Vermelho, preto e branco são as cores do Flamengo, tão identificado com o carioca. É o fogo dos infernos, encarnado em Lúcifer com seu espeto tridente e o rabo escuro
O azul, cor do manto de N.Senhora, Virgem Maria, é a serenidade, a paz, a infinitude do firmamento e do olhar que campeia na vastidão dos céus profundos e pelas estrelas de nossos sonhos. O vermelho é plebeu. O azul é realeza, nobreza, sublimação sexual do vermelho. Picasso em sua fase azul, pintou em 1904 os quadros Maternidade e Celestina.
O amarelo, a luminosidade dos raios de sol, da riqueza do ouro, é a revelação solar para os espíritos em trevas. No mundo dos homens traduz o desespero, como a alerta dos sinais luminosos de trânsito.
O verde é o equilíbrio da mãe natureza, do renascer, da esperança, cor dos plantios, do mar, da felicidade e da prosperidade. Van Gogh em carta ao seu irmão e amigo Theo dizia querer expressar o antagonismo das paixões todo desequilíbrio humano no jogo vermelho verde.
Na relação entre cor e personalidade, no seu famoso "Teste das Pirâmides",em 1946 observou que o azul é a cor mais escolhida entre pessoas saudáveis e não sei lá a razão a mais pintada pelas mulheres. Talvez por ser a cor da introversão. O vermelho é a segunda cor mais pintada e pelos homens, denotando capacidade de reação aos estímulos exteriores. O verde muito escolhido entre os artistas, pois denota sensibilidade, contato, relações interpessoais. O amarelo vem em quarto lugar, extrovertido e vivaz, mas muito pouco usado pelos neuróticos, a não ser em viagens psicodélicas. O laranja, fusão do vermelho com o amarelo, usado bastante pelos epilépticos ou pelos sensíveis, calorosos nem muito excitados, nem muito apáticos. Segundo os testes de Pfister o alaranjado é muito pintado pelos carentes de reconhecimento. O marrom demonstra na adolescência a necessidade junto ao preto dos grafiteiros de desorganizarem o mundo. Se persistir dá conotação de forte bloqueio emocional. O branco, pelo seu vazio é a cor dos esquizofrênicos. Afora o preto vem o cinza, última cor em preferência, expressão maior da neutralidade afetiva dos que negam a realidade.
Quem sabe, o melhor mesmo seria sonhar e viver intensamente em tecnicolor.
A dialética das cores começa, como queria Goethe, no antagonismo entre o claro e o escuro, alegria e tristeza, luz e trevas, felicidade e pavor. A noite é escura como as sombras, as cavernas, o mal. Goethe ao morrer pedia:
"Quero luz, mais luz". Nada melhor que as cores para expressar a sexualidade. As noivas vestem-se de branco.
No leito nupcial, as camisolas são brancas (a exceção das mulheres chinesas), como se estivessem a ser "desvirginadas" pela primeira vez.
O preto é o contraponto do branco, noção de luto e morte. Para o candomblé da costa da África, o preto vem das cinzas dos animais sacrificados, do carvão, do ferro e da terra. Mas como já o dissemos os chineses contrariam a regra, fazendo do branco o símbolo da angústia e solidão, de reverência aos mortos, quando para eles a morte significa a libertação da vida, esta sim, um suplício.
O vermelho é o símbolo do sangue, da vida, da agressividade, da luta, da paixão, da sensualidade, do amor carnal. Os antigos cabarés tinham uma luz vermelha, como símbolo do chamamento para a alcova. O vermelho associado ao preto traduz-se no Exu Tranca Rua - fechando as portas ao inimigo. Vermelho, preto e branco são as cores do Flamengo, tão identificado com o carioca. É o fogo dos infernos, encarnado em Lúcifer com seu espeto tridente e o rabo escuro
O azul, cor do manto de N.Senhora, Virgem Maria, é a serenidade, a paz, a infinitude do firmamento e do olhar que campeia na vastidão dos céus profundos e pelas estrelas de nossos sonhos. O vermelho é plebeu. O azul é realeza, nobreza, sublimação sexual do vermelho. Picasso em sua fase azul, pintou em 1904 os quadros Maternidade e Celestina.
O amarelo, a luminosidade dos raios de sol, da riqueza do ouro, é a revelação solar para os espíritos em trevas. No mundo dos homens traduz o desespero, como a alerta dos sinais luminosos de trânsito.
O verde é o equilíbrio da mãe natureza, do renascer, da esperança, cor dos plantios, do mar, da felicidade e da prosperidade. Van Gogh em carta ao seu irmão e amigo Theo dizia querer expressar o antagonismo das paixões todo desequilíbrio humano no jogo vermelho verde.
Na relação entre cor e personalidade, no seu famoso "Teste das Pirâmides",em 1946 observou que o azul é a cor mais escolhida entre pessoas saudáveis e não sei lá a razão a mais pintada pelas mulheres. Talvez por ser a cor da introversão. O vermelho é a segunda cor mais pintada e pelos homens, denotando capacidade de reação aos estímulos exteriores. O verde muito escolhido entre os artistas, pois denota sensibilidade, contato, relações interpessoais. O amarelo vem em quarto lugar, extrovertido e vivaz, mas muito pouco usado pelos neuróticos, a não ser em viagens psicodélicas. O laranja, fusão do vermelho com o amarelo, usado bastante pelos epilépticos ou pelos sensíveis, calorosos nem muito excitados, nem muito apáticos. Segundo os testes de Pfister o alaranjado é muito pintado pelos carentes de reconhecimento. O marrom demonstra na adolescência a necessidade junto ao preto dos grafiteiros de desorganizarem o mundo. Se persistir dá conotação de forte bloqueio emocional. O branco, pelo seu vazio é a cor dos esquizofrênicos. Afora o preto vem o cinza, última cor em preferência, expressão maior da neutralidade afetiva dos que negam a realidade.
Quem sabe, o melhor mesmo seria sonhar e viver intensamente em tecnicolor.



Maninho, vou já providenciar um tridente, pois minha cor predileta é indiscutivelmente o VERMELHO. Rs. A segunda é o AMARELO. Não sou neurótica não. Rs.
ResponderExcluirQueira, por gentileza, corrigir o erro de grafia que está numa das palavras: o certo é AGRESSIVIDADE (com SS) e não AGRECIVIDADE (com C).
ResponderExcluirMinha cor é linda! É azul
ResponderExcluirQuando criança eu gostava do vermelho,na adolescência do preto, hoje aos 59 anos gosto de todas as cores.
ResponderExcluirFaltou ha cor rosa pink
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